A gestão de riscos no planejamento de infraestrutura pública é um fator decisivo para garantir a entrega de projetos eficientes, seguros e sustentáveis. Ricardo Chimirri Candia destaca que obras de grande porte, como rodovias, pontes e sistemas de saneamento, estão sujeitas a imprevistos que podem comprometer prazos, custos e a própria funcionalidade da estrutura.
Ao longo deste artigo, você entenderá por que a gestão de riscos é tão importante, quais ferramentas podem ser aplicadas, como líderes e equipes podem colaborar e de que forma essa prática se tornou essencial para a modernização do setor público.
O que é gestão de riscos em infraestrutura pública?
A gestão de riscos consiste na identificação, análise e controle de fatores que podem impactar negativamente a execução de projetos. Em infraestrutura pública, esses riscos podem incluir questões técnicas, financeiras, ambientais, legais ou sociais. A adoção de uma abordagem preventiva evita surpresas indesejadas, reduz desperdícios de recursos e assegura maior transparência no uso do dinheiro público.

Projetos de infraestrutura estão sujeitos a riscos de diferentes naturezas. Entre os mais recorrentes, destacam-se:
- Riscos financeiros: variação de custos de materiais e limitações orçamentárias.
- Riscos técnicos: falhas de projeto ou de execução.
- Riscos ambientais: impactos negativos ao meio ambiente ou exigências de licenciamento.
- Riscos sociais e políticos: resistência da comunidade ou mudanças em políticas públicas.
Segundo Ricardo Chimirri Candia, reconhecer essas ameaças ainda na fase de planejamento é essencial para definir estratégias de mitigação realistas e eficazes.
Como a gestão de riscos contribui para a eficiência dos projetos?
A gestão de riscos permite que problemas sejam previstos antes de se transformarem em obstáculos. Dessa forma, gestores conseguem elaborar planos de contingência, ajustar cronogramas e otimizar recursos. Conforme Ricardo Chimirri Candia, a eficiência de um projeto não se limita apenas à entrega dentro do prazo e do orçamento, mas também à capacidade de atender às necessidades da sociedade com qualidade e durabilidade.
Existem várias ferramentas aplicáveis à gestão de riscos em infraestrutura pública. Entre as mais utilizadas estão:
- Matriz de Riscos: auxilia na priorização dos riscos conforme impacto e probabilidade.
- FMEA (Análise de Modos de Falha e Efeitos): identifica possíveis falhas e seus efeitos.
- Análise de Cenários: avalia diferentes possibilidades para preparar respostas adequadas.
- Softwares de Gestão: centralizam dados e monitoram indicadores em tempo real.
Qual é o papel dos gestores públicos e das equipes?
A gestão de riscos não depende apenas de processos ou ferramentas, mas do envolvimento humano. Os gestores públicos devem assumir a liderança na implementação das práticas de prevenção, definindo políticas claras e alocando recursos. As equipes, por sua vez, precisam estar comprometidas em executar protocolos, reportar inconsistências e propor soluções criativas. Para Ricardo Chimirri Candia, a cooperação entre líderes e profissionais técnicos é fundamental para que as estratégias de mitigação tenham sucesso.
Apesar de sua importância, a gestão de riscos em infraestrutura pública enfrenta barreiras significativas. Entre elas estão a falta de cultura preventiva, restrições orçamentárias e a complexidade dos processos de licitação. Além disso, mudanças políticas podem interromper projetos ou alterar prioridades. Superar esses desafios requer planejamento de longo prazo, maior capacitação de profissionais e compromisso com a transparência.
Por que a gestão de riscos é estratégica para o futuro da infraestrutura?
No cenário atual, em que a sociedade demanda mais eficiência e qualidade dos serviços públicos, a gestão de riscos se tornou estratégica. Ela garante obras mais seguras, reduz desperdícios e fortalece a credibilidade das instituições. Por fim, a gestão de riscos no planejamento de infraestrutura pública é indispensável para evitar surpresas indesejadas e assegurar a entrega de projetos eficientes e duradouros. Ricardo Chimirri Candia pontua que a adoção de práticas robustas de gestão de riscos transforma o setor público.
Autor: Anahid Velazquez