De acordo com o investidor Otávio Fakhoury, a economia do compartilhamento vem se consolidando como uma alternativa inteligente e sustentável frente aos modelos tradicionais de consumo. Baseada na ideia de acesso em vez de posse, ela promove o uso compartilhado de bens e serviços, otimizando recursos e reduzindo desperdícios. Esse modelo ganhou força com o avanço da tecnologia, que facilita a conexão entre pessoas dispostas a compartilhar e aquelas que necessitam de algo momentaneamente.
Entenda agora mesmo o que é exatamente a economia compartilhada e como investir de forma estratégica nesse ecossistema!
O que é economia do compartilhamento e como ela funciona?
A economia do compartilhamento se refere a modelos de negócios em que recursos subutilizados são compartilhados entre indivíduos, geralmente por meio de plataformas digitais. Isso inclui desde o aluguel de carros, bicicletas, casas e ferramentas até o compartilhamento de conhecimento, habilidades e tempo. Como considera Otávio Fakhoury, o foco está na colaboração e na eficiência, transformando ativos ociosos em oportunidades de geração de renda e impacto positivo.

Ela funciona conectando quem tem algo a oferecer com quem precisa, muitas vezes por períodos curtos e com custos reduzidos. Plataformas como Airbnb, Uber, BlaBlaCar e OLX são exemplos populares que revolucionaram mercados ao promover o acesso temporário em vez da aquisição permanente. Esse novo paradigma também impulsiona o consumo consciente e reduz a necessidade de produção em massa, contribuindo para práticas econômicas mais sustentáveis.
Quais são as oportunidades de investimento nesse modelo?
Investir na economia do compartilhamento envolve identificar plataformas emergentes que conectam oferta e demanda de forma eficiente e escalável. Startups que oferecem soluções para mobilidade urbana, coworking, aluguel de equipamentos, alimentação colaborativa ou hospedagem alternativa representam nichos promissores. O diferencial está na capacidade dessas empresas de reduzir custos operacionais e gerar valor a partir de ativos existentes, tornando-se altamente rentáveis com menor impacto ambiental.
Conforme explica Otávio Fakhoury, há oportunidades em tecnologias que viabilizam esse modelo, como aplicativos, sistemas de pagamento, inteligência artificial e blockchain. Investidores atentos às mudanças de comportamento do consumidor — mais aberto a dividir do que a possuir — podem se beneficiar de uma tendência que está apenas no começo. É possível participar por meio de fundos de venture capital, investimentos-anjo ou até incubadoras de negócios com foco em inovação e sustentabilidade.
Como avaliar a sustentabilidade e o impacto desses negócios?
Avaliar a sustentabilidade de negócios na economia do compartilhamento vai além dos lucros; é necessário observar o impacto social e ambiental gerado. Isso inclui a redução de emissões, o reaproveitamento de recursos, a geração de renda descentralizada e o fortalecimento de comunidades locais. Como alude o empresário Otávio Fakhoury, negócios com modelo colaborativo bem estruturado tendem a promover inclusão econômica, acesso democrático a serviços e estímulo à economia circular.
Para isso, é importante adotar métricas de impacto socioambiental e acompanhar a governança das empresas investidas. Plataformas que promovem equidade, transparência e responsabilidade social se destacam e atraem consumidores engajados. Investir com propósito é uma estratégia cada vez mais valorizada no mercado financeiro moderno, que enxerga valor não apenas no retorno econômico, mas também no legado que cada empreendimento deixa para o futuro.
Em suma, a economia do compartilhamento representa uma revolução na forma como consumimos, empreendemos e investimos. Para Otávio Fakhoury, com foco na colaboração, na sustentabilidade e na tecnologia, ela transforma desafios em oportunidades de negócio inovadoras e inclusivas. Para os investidores, é uma chance de apoiar modelos que aliam retorno financeiro a impacto positivo na sociedade e no meio ambiente.
Autor: Anahid Velazquez